Aula de redação

Proposta de redação: o que é um cidadão?

Posted on: junho 7, 2008

O que é cidadania?

O SONHO DE BETINHO
Ninguém morando nas ruas, educação para todos, favelas urbanizadas, crianças alimentadas e esporte servindo como integração social

Só no Rio de Janeiro, ele arrecadou 300 mil cestas com alimentos nos últimos cinco Natais. Foram dois milhões de barrigas que durante 15 dias não tiveram vergonha de ser brasileiras. Incansável, apesar da saúde cambaleante, o sociólogo Herbert de Souza, conhecido no Brasil inteiro como Betinho, morreu no sábado 9, véspera do Dia dos Pais, com três preocupações. O futuro da agenda social Rio 2000 e sempre, a situação financeira da família por causa dos altos custos de seu tratamento contra a Aids e o estado de espírito do seu cãozinho Zico. Nos últimos dias, Zico andava meio triste. Ele e a torcida do Flamengo, Vasco, Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio… É que o rubro-negro mais solidário do País estava internado há 25 dias na Beneficência Portuguesa, no Rio, para tratamento de uma hepatite. Consciente, Betinho pediu para morrer em casa, ao lado da família, de Zico e do Ibase, o Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas que criou há 16 anos, cuja sede fica na mesma rua de seu apartamento, em Botafogo.

Dois dias antes de morrer, o brasileiro que reinventou a palavra cidadania pesava 39 quilos, sofria em silêncio e de hora em hora era submetido a uma verificação geral de seus órgãos vitais por uma enfermeira. Eles deixaram de funcionar apenas fisicamente. Na prática, o coração de Betinho continua pulsando. Como no Restaurante da Cidadania, idéia baseada numa experiência da Prefeitura de Belo Horizonte com refeições baratíssimas servidas aos mais carentes e que deve começar a funcionar no Rio no ano que vem. A agenda social Rio 2000 e sempre, criada durante a campanha olímpica da Rio 2004, ainda luta por cinco metas: ninguém morando nas ruas, educação para todos, favelas urbanizadas, crianças alimentadas e esporte servindo como integração social.

As centenas de telegramas que têm chegado à sede do Ibase com condolências e prestações de contas mostram que Betinho cumpriu o papel a que se propôs. Creches comunitárias, comitês de costureiras, fábrica de tijolos e cooperativas de alimentos funcionam no País inteiro a todo vapor. Sem coordenação alguma do Ibase. “Ele sempre quis isso. Centralizar jamais. Felizmente perdemos o controle e não temos idéia de quantas iniciativas deram certo pelo Brasil”, diz Fernanda Carvalho, pesquisadora do Ibase. Antes de ter hepatite e internar-se, em julho, ele definiu para ISTOÉ, com duas frases, uma síntese das razões que o motivaram a promover um movimento contra os excluídos: “Não posso ser feliz diante da miséria humana. O fim da miséria não é uma utopia.” Na ocasião, tinha a certeza de que a batalha contra a fome não foi em vão. Segundo o Ibope, sua campanha era aprovada por 93% da população de um País, que, de acordo com o Ibase, possui 32 milhões de miseráveis. Betinho se confessou surpreso com a adesão de 25 milhões de pessoas ao movimento contra a miséria, através de quatro mil comitês da Ação pela Cidadania.

Despojado de vaidade e de ambição pelo poder, Betinho, mineiro de Bocaiúva, morreu em um apartamento de classe média, sem luxo. Seu estado de saúde começou a se agravar a partir do início de julho, quando, com problemas estomacais, procurou seu médico, Walber Vieira. O diagnóstico revelou uma hepatite tipo C, que reduziu ainda mais a resistência do seu organismo. Ainda no hospital, anunciou seu último desejo ao filho Daniel, que teve com sua primeira mulher, Irles. Um copo de cerveja bem geladinha. Foi atendido. Prazer que não sentia há um ano, por proibição médica. Quando foi para o apartamento de Botafogo, foi mantido sob sedativos. “Ele morreu em paz”, disse o médico Vieira. Hemofílico, Betinho sempre lutou pela vida. Mas era humorado e irreverente como o irmão humorista Henfil, também hemofílico, morto em 1988, mesmo ano em que morria o outro irmão, Chico Mário, também de Aids. Betinho foi contaminado em 1986, numa das inúmeras transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter. De lá para cá, sempre renovava sua esperança diária citando um episódio pessoal. “Quando eu tinha 14 anos, fiquei tuberculoso e isolado pela família, em tratamento intensivo e praticamente desenganado. De repente, a penicilina surgiu”, dizia. “Em algum momento vão me dizer que descobriram a cura da Aids”, acreditava. A morte rondou sua vida sempre. Quinze dias depois de nascer, teve uma hemorragia no umbigo, que afligiu a mãe Maria da Conceição e o pai Henrique de Souza. Aos seis anos foi internado com hemorragia nos dentes. Flamenguista de primeira linha, na infância não podia jogar bola por causa do perigo de um ferimento.

Sua atividade política começou no final da década de 50, quando participou da Juventude Universitária Católica. No início da década de 60 ajudou a criar a Ação Popular, uma organização esquerdista de raízes cristãs. Participou ativamente do movimento estudantil e acabou fazendo parte da assessoria do ministro da Educação, Paulo de Tarso, no governo João Goulart. Com o golpe de 31 de março de 1964, Betinho estava enquadrado em duas categorias perseguidas pelos militares: líder estudantil e sociólogo. “Com presos políticos submetidos à tortura, eu não tinha outra alternativa senão deixar o País, pois como um hemofílico sobreviveria a isso?” Assim Betinho explicava o motivo do seu exílio no Chile, em 1971. Com o golpe de Pinochet, em 1973, teve de ir para o Panamá e posteriormente para o México. Ao retornar ao Brasil, dia 5 de setembro de 1979, virou letra de música de Aldir Blanc e João Bosco e procurou recuperar o tempo perdido no exílio. Fundou o Ibase com o colega de exílio Carlos Afonso e transformou o engajamento político em militância social. Participou da criação da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), em 1986, mas tornou-se nacionalmente conhecido em 1993, quando criou a Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida. “Fui aplaudido depois de uma palestra na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército”, dizia orgulhoso. Morreu aplaudido pelo Brasil inteiro.

http://terra.com.br/istoe/politica/145529.htm

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.

A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário… até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.

“A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos.”
Juarez Távora – Militar e político brasileiro.

Continue

http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm

O que é cidadania?

origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade…

origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:

“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.

(DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)

No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. Damos passos importantes com o processo de redemocratização e a Constituição de 1988. Mas, muito temos que andar. Ainda predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, e de forma obrigatória, pagar os impostos… ou seja, fazer coisas que nos são impostas) e encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre “sim senho?, a «engolir sapos”, a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho’ para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal e metido, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele.

Os direitos que temos não nos foram conferidos, mas conquistados. Muitas vezes compreendemos os direitos como uma concessão, um favor de quem está em cima para os que estão em baixo. Contudo, a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social.

A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem tão pouco a simples conquista legal de alguns direitos significa a realização destes direitos. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos. Simplesmente porque existe o Código do Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos aos direitos do consumidor ou então estes direitos se tornarão efetivos? Não! Se o cidadão não se apropriar desses direitos fazendo-os valer, esses serão letra morta, ficarão só no papel.

Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a ecologia, a ética.

A cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um dever de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios na vida social surgirão, demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania.

Daqui

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/09/329060.shtml

19 Respostas to "Proposta de redação: o que é um cidadão?"

llllllllllllllllllllllll

asdsdasddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd

muito bom essa redaçao muito criativa maiseu nao sou nerd

Arthur, você realmente não é um nerd, é um analfabeto!

Anthonya Eu te como Heim Totosa!

Sua Buceta É molhadinha se for Heim Humm Eu pego e deixo ela Froxa so de socar meu paU

juio098ugh

que tema autor

não passa de uma verdade ! dou moral aqui jaé (y,

Adoreii mto .. Valeu de verdade .. ! = )

eita eita

Sou feliz por ser assim

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